domingo, 14 de fevereiro de 2010

Contação de histórias



O ato de contar histórias está intimamente ligado ao povo árabe. Os árabes revelam verdadeira fascinação pelas histórias e pelas lendas, não havia aldeia árabe que não tivesse um contador de histórias. Segundo Malba Tahan, na apresentação do livro “As mil e uma noites”, em algumas cidades- Cairo, Damasco, Constantinopla – os contadores de histórias reuniam-se em verdadeiros “sindicatos”. Cada corporação era dirigida por um deles, de maior prestigio e autoridade, que tinha o titulo de cheik el-medah, que significa “chefe dos contadores do café”.
No espetáculo Brasileiramente Árabe, os atores assumem o papel do contador de histórias, uma vez que exploram as narrativas presentes nas cartas dos outros descendentes de libaneses, bem como suas próprias histórias familiares. É interessante perceber como o exercício de contar faz com que os atores descubram, ou reconheçam uma nova identidade cultural.

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